
Certo dia assistindo a uma reportagem de um programa de humor, de tom bastante sério, me frustrei ao ver a resposta de dois deputados federais. Ao serem perguntados sobre o teor da lei Maria da Penha( lei de número 11.340 , decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva em 7 de agosto de 2006) , Os deputados responderam aos entrevistadores que a lei serviria para ser usada com a " criança e o adolescente", ou seja , os homens que legislam nossas leis, que as criam, não tem se quer a devida responsabilidade de analisarem o teor da lei. Obviamente, a Maria da Penha deveria ter sido aprovada há anos, mas imagina se fosse uma lei que colocasse o nosso sistema jurídico em um estado de insegurança? No mesmo programa, outro deputado assinou a favor da inclusão de uma garrafa de aguardente na cesta básica, simplesmente por não dar a devida atenção de ler o teor do projeto de lei. A verdade é que esses homens colocam os interesses partidários e próprios, a frente de qualquer interesse coletivo. A população reclama, mas se corrompe vendendo votos, uma boa parte dos civis gostaria de ter essa mesma oportunidade de roubar, nosso país caminha pelo hábito errado que foi criado onde o "esperto" é o que ganha fácil, quando deveria ser o contrário. Como mudar um sistema político se o hábito educacional é na maioria das vezes igual?
Quantas pessoas procuram saber sobre a condução da nossa política, e quantos realmente entendem como funciona? Quantos ja falaram que odeiam a política? Pois é, Quanto mais os eleitores odiarem a política , mais fácil fica para os políticos fazerem o que querem, quando e como desejarem. Me lembra até o Raul Seixas, Faz o que tu queres , há de ser tudo da lei , essa é a "lei do forte e alegria dos homens".
Moabi Obeid!
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